Meta (ex-Facebook) anunciou que quer testar novas ferramentas para o metaverso e, para isso, está desenvolvimento um supercomputador que alcança a “velocidade da luz”, segundo cientistas.
A supermáquina, chamada oficialmente de AI Research SuperCluster, ou RSC para os íntimos, entrou em operação neste mês de janeiro e já funciona com capacidade equivalente a 30 mil computadores normais. O conglomerado liderado por Zuckerberg não revelou o investimento e nem o local do dispositivo, pois, de acordo com Tom Parnell, gerente de comunicação de engenharia, isso não ser uma prática do mercado,
O novo supercomputador criado pela Meta, mesma empresa por trás do WhatsApp, Instagram e Facebook, terá potência equivalente à de 100 mil PCs desktop quando estiver em sua capacidade máxima, acredita-se que ainda este ano.
O objetivo do equipamento é acelerar a pesquisa de inteligência artificial (AI) e ajudar no desenvolvimento de tecnologias para o futuro metaverso. Os primeiros testes já indicam uma capacidade de processamento 20x maior que os computadores atuais usados pela Meta.
Neste campo existem muitos jargões técnicos de difícil compreensão, mas os cientistas asseguram que será possível realizar projeções matemáticas de maneira muito mais veloz e em mais idiomas. Na prática, é como se o supercomputador servisse de ambiente inicial para que as tecnologias depois cheguem aos reais datacenters da companhia.
Os pilares de todo o projeto são a segurança e a privacidade, conforme repetiram diversas vezes os representantes da empresa. O anúncio foi realizado em uma mesa redonda para a imprensa! Shubho Sengupta, engenheiro de software, ressalta que o RSC não será utilizado no dia a dia da empresa e que, por exemplo, as postagens do Facebook ou as mensagens do WhatsApp não passarão por ele, pois se trata de uma estrutura específica para desenvolver novos recursos e testá-los em muitos cenários hipotéticos.
E quais seriam esses cenários? Sengupta afirma que ainda é muito cedo para determinar todos os casos de uso.
Algo interessante divulgado é que o RSC estará habilitado para testar tecnologias de reconhecimento de fala, pois, segundo a Meta, os projetos executados nele poderiam “fornecer traduções de voz em tempo real para grandes grupos de pessoas, cada uma falando um idioma diferente, para que possam colaborar perfeitamente em um projeto de pesquisa”.
E por que isso é interessante? Porque uma ferramenta deste porte também poderia ser empregada quando as pessoas jogam juntas algum game em realidade aumentada (AR). Isso te anima, não é mesmo?!
O RSC roda atualmente a 1,895 exaflops de TensorFloat-32 (TF32). A expectativa é de que chegue a 5 exaflops em meados deste ano. A Meta diz que, “para dar uma ideia geral de escala, se disséssemos que 1 flop equivale a estar andando, 1 exaflop seria a velocidade da luz”.
Em dezembro (2021) a Intel disse que o metaverso precisaria de computadores mil vezes mais rápidos já que mistura real e virtual. A Meta, como podemos ver, já está trabalhando para que esse(s) computador(es) exista!
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Abração e até a próxima 😉
Fonte: TechTudo